sábado, 31 de outubro de 2009

caracas



Caracas, no lo creo, Virgínia Rodrigues amanhã e segunda no Sesc Pinheiros e a gente nem sabia! Disco novo, e olha o nome: recomeço. Putz grila, putz grila. Ela me lembra janeiro, Bahia, uma dor que se foi. A casa de uma pessoa muito especial, sauna quente, vidro embaçado, um laço, ventilador no teto. A gente deu de cara com a Virgínia no Tom do Sabor, em Salvador, e eu tirei uma foto com ela, que se perdeu, que se dane. Depois o cd não saiu do carro e então Sol Negro resolveu ficar em Piedade. Morou lá umas boas semanas e um dia, quando não havia nem esperança nem preocupação de recuperá-lo, estava em cima da minha cama, junto com um bilhete: "Obrigada". Não me canso de escutar a música dessa maravilhosa, é mais funda que poço de Passo Fundo, é um campo de girassóis, é um quarto branco, é o vestido florido que a amiga me deu, e não tem nada de mulherzinha.

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