segunda-feira, 9 de agosto de 2010

alpinista de segunda

Do tempo em que o Alpino era um bombom e ninguém queria que fosse barra - estava bom assim, bolinha derretida na boca, bochecha cheia de um lado, bombom. Uma vez uma pessoa disse que o tempo de duração do Alpino na boca era exatamente o tempo que precisava para ter uma ideia. Eu queria, às vezes, funcionar assim de maneira prática, comer marshmellow na hora certa, ter uma letra caprichada e um rigor de gravata borboleta. Mas eu prefiro quebrar o giz do que pintar a lousa, prefiro moldar monstros com a massinha em vez de bolas & cubos, prefiro um dia nublado a um dia de sol forte, um grilo autocongelante a uma minnie com guarda-roupa de princesa.

Mas tem o Arnaldo Baptista. "Descobrir as novas terras que existem por aí...acima da velocidade da luz... I'm sure of that... ".

Nenhum comentário: